É rajada de vento que descabela o mundo
insinua sutilmente o despudor pra quem o negue
rasga a eloquência da burrice consentida
e sem consentimento
a remonta em pedaços com a vileza mais viril
É sabor picante que arranca gritos calados
racha com o sorriso elos inquestionáveis
e embriaga o ar sóbrio das certezas
pra apurar o verso pobre da voz lânguida e servil
É quem desloca em saltos flamejantes
pra esquecer a cadencia dos passos
pés apontados a infinitude celeste
derramam o brilho do crepúsculo
e enfim faz-se algo útil
para alguém que nunca sentiu
Nenhum comentário:
Postar um comentário