terça-feira, 29 de abril de 2008

Dó de mi(m)

Sei lá

Sou só.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Diálogo sobre um caderno

Depois de uma passada esferográfica, fixou-se na pose inclinada da outra:

- cansei de dar voltas ou andar em linha reta, vamos, juntas, só rabiscos!!!!

E em postura agora vertical, ela:

- mas temo as rasuras, elas se acumulam naquilo que um dia foi uma folha em branco. Os erros não se apagam, só ficam ali, embaixo de traços confusos, camuflados.

- Ora, o que não se pode é cruzar a página alheia. A nulidade, isso sim é um erro!Quem irá folhear uma história sem tinta derramada... E quantas marcas não podemos deixar? A gente juntinho, encontra o compasso. Traçaremos os infinitos pontos de todas as formas a serem inventadas, por nós! E sem rasuras!
- Humm... desse jeito dá até vontade de trilhar quadrados perfeitos, na pontinha dos...
- Isso!!! Pontilhado. Assim não há risco!


- Aaaaarrisca sim, agora vai ter que arriscar ________ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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terça-feira, 22 de abril de 2008

Estréia

Talvez alguma coisa brote de palavras vãs, assim
como uma semente bastarda: bastou a insinuação do amor.
serão raiz infiltrada e grão de areia disperso, frutos dessa despudorada ousadia
Quem disse, precisa ser real para existir ...

Digo prosa
malcriada vale mais que poesia comportada.